O desjejum, ou famoso “café da manhã”, é a refeição mais importante do dia. É o momento de abastecer o nosso corpo para a jornada que virá. O momento de quebrar o jejum de uma noite inteira que passamos dormindo.
Nesse período do início da manhã o nosso corpo se prepara para receber bastante alimento, especialmente carboidratos. Isso porque a insulina, hormônio mediador do processo de absorção de nutrientes, está sendo produzida a todo vapor pelo pâncreas.1
Contudo é extremamente importante que essa primeira refeição ofereça a nossa máquina viva proteínas, gorduras boas, vitaminas e minerais, além dos carboidratos. Então acordar e tomar aquele “cafezinho” constituído de café/cevada com leite e pão com manteiga é insuficiente para nos manter abastecidos pelas próximas horas do dia. Precisamos de mais, em qualidade, e talvez em quantidade também. 2
Tem um nutriente importante e comumente esquecido no café da manhã: a proteína. E quando resolvemos ser vegetarianos estritos e excluímos do nosso menu os derivados de leite e os ovos parece impossível fazer um desjejum equilibrado.
Mas não precisa se preocupar, os cereais e tubérculos comumente usados no desjejum (pão integral, aveia, batata doce…) também tem proteínas; e aqui vão algumas dicas de preparações mais ricas nesse nutriente para compor seu cardápio.3
São muitas as opções para enriquecer o desjejum com proteínas e se livrar daquela fominha que bate no meio da manhã.2
Começar o dia com uma bela refeição é imprescindível para ter saúde e manter um peso saudável.1
Inclua alimentos fonte de proteínas no seu desjejum e experimente uma vida com mais disposição!
1DELATTRE, E. Ritmos hormonais do pâncreas endócrino: dos fundamentos cronobiológicos às implicações clínicas. Medicina, Ribeirão Preto, 37: 51-64. 2004.
2BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de atenção básica. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
3SOCIEDADE VEGETARIANA BRASILEIRA. Guia alimentar de dietas vegetarianas para adultos. São Paulo, 2012.
4BASTOS, D.H.M.; ROGERO, M.M.; ARÊAS, J.A.G. Mecanismos de ação de compostos bioativos dos alimentos no contexto de processos inflamatórios relacionados a obesidade. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia. 53(5): 646-656. 2009.