A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como sendo o estado de completo bem-estar físico, mental e social. Entendido sob essa perspectiva, ter saúde não significa, simplesmente, a ausência de doenças físicas. Seus sentidos são bem mais amplos e estão relacionados a uma escolha, a um estilo de vida. Sendo assim, todos os hábitos relacionados ao mundo exterior (leis da vida) com o mundo interior (corpo/mente) afetam diretamente a saúde.
Ter uma vida saudável tem a ver com nossos hábitos, gostos e inclinações: estes devem ser educados em harmonia com as leis da vida. Dessa forma, podemos garantir as melhores condições de saúde. O mau uso de nossas forças físicas encurta o tempo de nossa existência e nos incapacita para viver de forma feliz. Se permitirmos a formação de hábitos errôneos, satisfazendo o apetite com prejuízo da saúde, por exemplo, assentamos as bases da debilidade.
A saúde é um tesouro. De todas as posses temporais, é a mais preciosa. Quantas pessoas reconhecem tardiamente seu valor e trocariam tudo para obtê-la? Em muitos casos, riqueza, cultura, prestígio social são adquiridos ao elevado preço da perda da saúde. Porém, nada disso pode assegurar felicidade, se esta falta.
Por isso, quão importante é assegurar o êxito na luta pela saúde, pela vida! Pessoas há que quando estão em falando sobre o assunto de saúde, muitas vezes, dizem: “Sabemos muito mais do que praticamos”. Não compreendem que são responsáveis individualmente por cada órgão, cada fibra do ser, pelo estado de bem estar físico, mental, espiritual e social. Se algo não vai bem, todo o corpo se ressente. Conforme White (2004), “muito íntima é a relação que existe entre a mente e o corpo. Quando um é afetado, o outro se ressente”. O estado da mente atua muito mais na saúde do que muitos julgam. Segundo a autora, muitas das doenças sofridas pelos homens são resultados da forma como pensamos, como encaramos a vida. “Desgosto, ansiedade, remorso, culpa, desconfiança, todos tendem a consumir as forças vitais, e a convidar à decadência e à morte” (WHITE, 2004: 241).
Podemos fazer por nós mesmos, pela nossa saúde, muito mais do que imaginamos. Não precisamos adoecer ou sentir dores se permitirmos ser guiados por princípios, fugindo dos extremos, tanto da condescendência como da restrição. Se fizermos uso adequado dos 8 remédios da natureza: ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino, poderemos manter a doença bem longe de nosso corpo.
O uso desses 8 remédios requer certo cuidado e esforço que muitos não estão dispostos a exercer, pois isso demanda sacrifício e abandono das nocivas condescendências. Mas, no fim se verificará que a natureza, não sendo estorvada, faz seu trabalho sabiamente e bem. Aqueles que perseveram na obediência a suas leis colherão os benefícios: saúde do corpo, mente e espírito.
REFERÊNCIAS:

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